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Assaí: Esperamos crescimento de 8% a 10% de volume com a volta de setor de serviços

05 maio 2021

O presidente do Assaí Atacadista, Belmiro Gomes, disse há pouco que a companhia espera uma melhora sequencial no desempenho, dado que o primeiro trimestre foi impactado pela covid-19. “Esperamos um segundo trimestre mais forte do que o primeiro trimestre, que deve ser o mais desafiador do ano. Normalmente é assim porque a população tem mais gastos no início do ano, mas nesse caso ainda estávamos sem o auxílio e com efeitos da pandemia.”

Ainda assim, o primeiro trimestre do Assaí registrou aumento de 112,4% no lucro líquido dos acionistas controladores, para R$ 240 milhões de janeiro a março, com receita líquida avançando 21%, para R$ 9,4 bilhões. Foi a primeira divulgação de resultados da empresa após a cisão com o GPA.

Um dos impactos importantes foi o fechamento de muitos serviços em diversas cidades devido às novas medidas de distanciamento social por causa do aumento de casos e de mortes pela doença no início deste ano. “Covid-19 no primeiro trimestre foi muito impactante para uma base importante de clientes nossos. Esperamos um crescimento de 8% a 10% em volume com a volta dos transformadores”, disse Gomes, se referindo a bares, restaurantes, hotéis, e setor de serviços em geral, que começa a abrir suas portas novamente.

De acordo com o executivo, as vendas ao consumidor final ganharam volume e conseguiram anular parte importante da queda de vendas para o segmento de pessoa jurídica. “Todo trabalho está sendo feito para que ele [consumidor final] continue vindo. Devemos ver um cenário de conquista de clientes, o formato é capaz de conquistar clientes em períodos de crise. Então, mesmo voltando bares e serviços, o consumidor deve seguir comprando.”

A operação do Assaí também sentiu os efeitos da necessidade de adaptação pela covid-19. “Chegamos a ter quase 100 lojas afetadas por algum tipo de restrição, seja em quantidade de pessoa ou em horário de funcionamento.”

Gomes adiantou, também, que embora as margens tenham crescido neste primeiro trimestre, esses indicadores agora devem se estabilizar. As margem bruta e líquida cresceram 0,4 ponto percentual e 1,1 ponto percentual, respectivamente, para 16% e 2,5%. “Nesse primeiro trimestre, o que fez a margem bruta crescer foi a rápida maturação do parque de lojas.”

Fonte: Valor Econômico